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Professora Miriam Grossi participa de novo encontro da IUAES – International Union of Anthropological and Ethnological Sciences
Publicado em 30/09/2024 às 11:35A professora Miriam Grossi participou na reunião virtual anual da IUAES Commission on Global Feminisms and Queer Politics na quarta feira 18 de setembro as 11hs no Brasil (14 UTC), uma oportunidade de fazer parte de uma comunidade global de antropólogas feministas. No encontro foram apresentados os painéis propostos pela comissão para o WAU 2024 Congress, que acontecerá em Johannesburg em Novembro.
Post oficial da comissão no Facebook sobre o encontro: clique aqui!
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Professora Miriam Grossi participa do projeto MENTORIAS da UFSC
Publicado em 01/09/2024 às 10:46A professora aceitou o convite da PROEX da UFSC, feito pela pró-reitora de extensão Olga Zigelli Garcia, para compartilhar sua experiência de orientação nos campos da antropologia e dos estudos de gênero com um público maior da UFSC, por meio do projeto de MENTORIAS. Este conta com uma ampla gama de ofertas de mentorias ofertadas por professores muito respeitados.
A mentoria da professora Miriam Grossi terá lugar nas segundas-feiras, 14:00 – 18:00 ou em horário a combinar, sendo o atendimento remoto e individual em dupla ou em grupo com capacidade máxima de dez mentorandos.
O público alvo:
a) Mentoria de carreira: professores(as) recém ingressos(as) na UFSC.
b) Mentoria de graduação: estudantes a partir da 5ª fase dos cursos de Antropologia e Ciências Sociais
c) Mentoria de pós-graduação: mestrandos(as) e doutorandos(as) de Antropologia e Interdisciplinar em Ciências HumanasMais informações a seguir:
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5ª Conferência Nacional de CTI (5ª CNCTI)
Publicado em 02/08/2024 às 11:55A professora Miriam Grossi participou da 5ª Conferência Nacional de CTI (5ª CNCTI) realizada entre os dias 30, 31 de julho e 1º de agosto, no Espaço Brasil 21, em Brasília (DF). O evento é um espaço de diálogo entre diferentes atores da sociedade para refletir sobre o papel da CT&I no país e seu rumo nos próximos anos. Ocorrendo desde 1985, a Conferência Nacional deste ano teve como objetivo “analisar os programas, planos e resultados da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2016-2023, para propor recomendações para a elaboração da ENCTI 2024-2030”.
Mais informações, além de acesso a um observatório das conferências preparatórias realizadas por todo o país, na página do projeto Outros Olhares sobre a História da Antropologia: clique aqui!
Página oficial do evento: clique aqui!
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Oficina “Como ser pesquisadora PQ do CNPq?” no Fazendo Gênero 13
Publicado em 02/08/2024 às 11:51Em 02/08/2024, a professora Miriam Grossi ministrou a oficina presencial “Como ser pesquisadora PQ do CNPq?” como parte da programação oficial do evento internacional Fazendo Gênero 13, realizado na UFSC entre 29/07 e 02/08.
A seguir as informações completas sobre a formação conforme a página oficial do evento:
Ministrante
Miriam Pillar Grossi (UFSC), Laura Moutinho (USP)Oficina 15
02/08/2024 das 08:00 às 12:00 – CFH 323CFH 323
Descrição: Apresentação Objetivos O objetivo do mini-curso é de ajudar pesquisadoras doutoras em início de carreira a compreenderem como funciona o sistema brasileiro de ciência e tecnologia e a estimula-las a concorrerem à bolsa PQ do CNPq. Refletiremos sobre como se estruturam os atuais editais de pesquisa, as regras do COSAE | CS – Antropologia, as diretrizes aprovadas na 5a Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e o impacto de ser pesquisadora de alto nível nas carreiras das mulheres. Conteúdo – Participação das mulheres na ciência – O que o CNPq entende por produçao/produtividade – Fomento à pesquisa no âmbito federal – Estrutura do CNPq – Diretrizes aprovadas – Análise de editais de foment – Como estruturar um projeto Metodologia A oficina terá uma parte expositiva com apresentação de dados e uma parte prática, com análise, em grupos, de editais e documentos do sistema nacional de ciência e tecnologia. Recursos Para o que está sendo proposto nesta oficina serão necessários projetor (power point) e acesso à internet para que possamos mostrar o site do CNPq, estrutura administrativa, documentos, e outras informações relvantes. Referencias GROSSI, Miriam e REA, Caterina (org)Teoria Feminista e Produção de Conhecimento, HARAWAY, Donna, “Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”, Cadernos Pagu, (5), 1995:07-42. HARDING, Sandra. Ciencia y feminismo. Madrid, Edciones Morata, 1996. FOX KELLER, Evelyn & LONGINO, Helen E, (eds.), Feminism & Science, Oxford: Oxford University Press, 1996. MOUTINHO, Laura; #ShutDownAcademia: o movimento antirracista no mercado editorial. Boletim da ANPOCS – A Questão Étnico-Racial em Tempos de Crise, v. 2, p. 1-7, 2021. SCHIENBINGER, Londa. O Feminismo mudou a ciência? Bauru/SP, EDUFSC, 2001. SOBRAL, Fernanda. SANTOS, G. L. . Avaliação de Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação: Abordagens a partir de casos concretos. TECNOLOGIAS, SOCIEDADE E CONHECIMENTO, v. 5, p. 8-26, 2018. Disponível em file:///Users/miriampillargrossi/Downloads/mesclar,+(A)Avalia%C3%A7%C3%A3o+de+pol%C3%ADticas+p%C3%BAblicas-FINAL.pdf Livro Azul da 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável – Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia/Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010. Disponível em https://www.cgee.org.br/documents/10195/734063/livroAzul_digital_18jan2011_6990.pdf/68c79d24-d589-42f5-ac66-4d6d728f9691?version=1.3 Número ideal de participantes: 20 Carga horária: 4h/aula
Programação completa do evento: clique aqui!
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Convite para a disciplina de Produção Textual e Editorial em Ciências Humanas
Publicado em 02/08/2024 às 11:39A professora Miriam Grossi convida para a disciplina que ministrará no semestre 2024.2 junto ao professor Amurabi Oliveira no PPGICH da UFSC, nas terças à tarde, em setembro e outubro de 2024.
Post de convite feito pela professora no Facebook: clique aqui!
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À Daiane Muniz – e a todas as mulheres que não sabem ver
Publicado em 02/05/2024 às 16:10Que o futebol é hoje no Brasil uma das mais importantes arenas para debates antirracistas e antimachistas, sabemos. Que uma parte significativa da mídia esportiva brasileira tem tentado mudar as práticas misóginas, homofóbicas e racistas, também sabemos. Mas o caminho ainda é longo para vermos o futebol como o espaço inclusivo e igualitário que desejamos. E isso lamentavelmente vimos na recente manifestação misógina do treinador Ramón Díaz contra uma “senhorita” árbitra do Video Assistant Referee, o chamado VAR. Disse Ramón Díaz:
“Com respeito aos árbitros, não podemos falar muito. Na última partida, o VAR foi uma senhorita, uma mulher, e foi pênalti. Me parece complicado que no VAR quem tenha que decidir seja uma mulher. Porque o futebol é tão dinâmico, com ações tão rápidas.”Para Ramón, portanto, as mulheres não parecem ter as capacidades inatas requeridas para a função. São dotadas de um olhar mais lento, incapaz de captar as ações dinâmicas do jogo. Ora, em apenas três frases, com esta singela declaração, retornamos mais de um século ao debate dos médicos e higienistas sobre as faculdades diferenciadas de homens e mulheres, que as tornavam inaptas a algumas práticas, entre as quais as do futebol (Almeida e Rial, 2024; Almeida, 2019).
Noticia completa: INTC Futebol (Visualizar)
Conheça mais da atuação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Estudos do Futebol Brasileiro no site da INTC https://www.inctfutebol.com.br/
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Por que 8 de março é o Dia Internacional das Mulheres?
Publicado em 08/03/2024 às 9:50Por que 8 de março é o Dia Internacional das Mulheres?
autora: Victoria Nogueira Rosa 08/03/2024
valor.globo.com
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Data foi reconhecido pela ONU em 1975
O Dia Internacional da Mulher foi incluído no calendário brasileiro em 1975, após o reconhecimento da data pela Organização das Nações Unidas (ONU). Marcado para esta sexta-feira, o 8 de março tem objetivo de conscientizar sobre a importância dos direitos femininos.
A escolha do dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher está ligada a uma série de acontecimentos. Entre eles, a falsa história de um incêndio ocorrido em uma fábrica têxtil de Nova York, em 8 de março de 1857. A tragédia teria matado 129 operárias carbonizadas.
Outro episódio, comumente associado ao reconhecimento do 8 de março, também faz referência a um incêndio, desta vez verídico, em uma fábrica têxtil na cidade americana em 25 de março de 1911. O fato matou 146 pessoas. Dessas, 125 eram mulheres.
Clara Maria de Oliveira Araújo, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), ressalta a veracidade do incêndio em 1911. No entanto, aponta que a tragédia não foi fator determinante para a criação do Dia Internacional da Mulher, embora tenha reforçado os movimentos femininos que lutavam por direitos trabalhistas.
“Os empregadores da época implementavam uma série de medidas para manter controle sobre o processo de trabalho, muito pautado pela exploração e, também, para impedir formas de circulação e encontros dos trabalhadores. Para manter esse controle, as portas da fábrica, que funcionava em condições precárias, estavam fechadas no momento do incêndio. Como já vinha um processo de denúncias, greves e mobilizações, ele teve uma enorme repercussão”, explica a docente.
Apesar de ter sido reconhecida pela ONU apenas na década de 70 do século passado, o Dia Internacional da Mulher foi sugerido pela primeira vez em 1910 pela feminista alemã Clara Zetkin durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca. Cerca de 100 mulheres, de 17 países, concordaram com a sugestão.
Já a escolha do dia 8 de março tem relação com uma greve encabeçada por operárias russas, em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial. O movimento contribuiu com a primeira fase da Revolução Russa.
“A criação do dia 8 de março, na então União Soviética, está ligada ao que vamos chamar de primeira onda do movimento feminista, no final do século XIX. É um feminismo ligado às lutas operárias. Era comum que homens, mulheres e até crianças trabalhassem até 16 horas ininterruptas, e em condições insalubres, nas fábricas”, destaca Miriam Grossi, antropóloga e coordenadora do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Movimentos feministas
Outras ondas feministas surgiram nos anos seguintes. A segunda, por sua vez, é lembrada pela atuação das sufragistas — que lutavam pelo direito ao voto. “O movimento sufragista, que vai se tornar global, vai se apropriar do 8 de março, que já existia, vindo da União Soviética. Essa corrente vai ser mais conhecida pela presença de mulheres brancas de elites”, aponta Grossi.
A partir da década de 60, e sobretudo nos anos 70, cresce a onda libertária do movimento, com pautas ligadas ao direito ao corpo, aborto e sexualidade. É nesse período, e coincidindo com o reconhecimento da data pela ONU, que o 8 de março é rememorado pela primeira vez no Brasil. De lá para cá, Miriam lembra que é importante salientar que a data é de lutas.
“Nos anos 90, o Dia Internacional da Mulher se torna ‘um pouco’ como o Dia das Mães [no Brasil]. Isto é, começou a ser apropriado como uma data de consumo. ‘Não queremos flores’ é uma das palavras de ordem que existem no país. Flores significam que está tudo bem. E não está. Nós temos feminicídios, mulheres que morrem por consequência de abortos clandestinos. Além disso, elas não ganham o mesmo salário que os homens. É importante reafirmar que o 8 de março é uma data de lutas”, disse.
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Professora Miriam Grossi participa de novo encontro da IUAES – International Union of Anthropological and Ethnological Sciences
Publicado em 11/12/2023 às 20:04Após ter participado do 19º Congresso Mundial de Antropologia da IUAES-WAU, realizado em Nova Delhi na Índia, a professora Miriam Grossi participa da organização de novo Seminário virtual IUAES, com transmissão ao vivo pelo canal do IEG/UFSC no youtube, com objetivo de divulgação de trabalhos apresentados durante o Congresso no campo de gênero e sexualidade.
Evento contou com a participação de antropólogas e antropólogos de diversos países, e uma palestra no tema “Antropologia Feminista na Índia”, ministrada pela antropóloga indiana Nilika Mehrotra, da Jawaharlal Nehru University. Veja o encontro na integra:
https://www.youtube.com/live/zq4_3E9uVqM?si=eCG9KLiG7NlWwiLM
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Entrevista da professora Miriam Grossi para o canal “TV UFSC” disponível no youtube
Publicado em 04/05/2023 às 19:34A edição do UFSC Entrevista, de 12 de abr. de 2023, traz a professora titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Miriam Pillar Grossi para falar dos trabalhos e pesquisas que desenvolve, há mais de 30 anos, no campo da educação, violências, diversidade e gênero.
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Aula da Prof. Miriam Grossi para o II Curso de Formação em Memória e Direitos Humanos 2022
Publicado em 31/03/2023 às 14:51Está disponível no Youtube a aula que a Profa. Dra. Miriam Pillar Grossi deu no II Curso de Formação em Memória e Direitos Humanos. A temática da aula é Gênero e Educação nas escolas, e contou com as Profas. Mareli Graupe (UNIPLAC) e Olga Zigelli Garcia (UFSC) como debatedoras e a mestranda em Direito, Mariana Goulart (UFSC) como moderadora.